SOCIAL
ou UM
DESASTRE NACIONAL
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Chegamos enfim aos 500 anos
No atraso na nau de altas cifras
Na morte do índio queimado vivo
Da dívida internacional perpetua
Da política e seus políticos capadócios
Da polícia e seus dados viciados: policial e traficante
Da seca na boca dos desvalidos do sertão nordestino.
Enfim aos 500 anos chegamos
Para provar que resistimos a miséria de cada dia
Para mostrar que temos craques mesmo perdendo a copa na França
Para sermos manipulados tal qual controle remoto nas mãos de empresários
Para morremos nas filas e hospitais querendo saúde
Para negarmos o amor com balas de trinta e oito
Para ficarmos ignorantes em tudo que diz respeito a nossa realidade.
Aos 500 anos chegamos enfim
Ao exportar empresários corruptos
Ao procurar no país um juiz sem justiça
Ao descobrir que nada aqui é sincero
Ao perceber que há muito tempo não estamos seguro
Ao vivermos na vida marginal da atualidade
Ao sermos escravos urbanos.
No atraso na nau de altas cifras
Na morte do índio queimado vivo
Da dívida internacional perpetua
Da política e seus políticos capadócios
Da polícia e seus dados viciados: policial e traficante
Da seca na boca dos desvalidos do sertão nordestino.
Enfim aos 500 anos chegamos
Para provar que resistimos a miséria de cada dia
Para mostrar que temos craques mesmo perdendo a copa na França
Para sermos manipulados tal qual controle remoto nas mãos de empresários
Para morremos nas filas e hospitais querendo saúde
Para negarmos o amor com balas de trinta e oito
Para ficarmos ignorantes em tudo que diz respeito a nossa realidade.
Aos 500 anos chegamos enfim
Ao exportar empresários corruptos
Ao procurar no país um juiz sem justiça
Ao descobrir que nada aqui é sincero
Ao perceber que há muito tempo não estamos seguro
Ao vivermos na vida marginal da atualidade
Ao sermos escravos urbanos.
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Enfim chegamos aos 500 anos
Sem promessas compridas ao povo
Sem emprego e marginalizados em qualquer lugar
Sem respeito pela cor. Somos um país de negros
Sem escolas, mas com crianças nas ruas
Sem moradia e um monumento feito no sul maravilha
Sem identidade ou certeza nenhuma de nada.
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Sem promessas compridas ao povo
Sem emprego e marginalizados em qualquer lugar
Sem respeito pela cor. Somos um país de negros
Sem escolas, mas com crianças nas ruas
Sem moradia e um monumento feito no sul maravilha
Sem identidade ou certeza nenhuma de nada.
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Leon Danon - 09/09/2000
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NOTA DO AUTOR:
Poesia feita na época dos 500 anos da existência do Brasil,
nossa pátria amada e mãe gentil.
Apesar dos acontecimentos
nada favoráveis ao seu povo. Ainda temos esperança!!!
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